sexta-feira, 25 de outubro de 2013

DESAFIOSSS...!



Na análise do papel do risco na sociedade,Nelaço argumenta que a concepção do controle do risco constitui uma das ideias centrais que distinguem os tempos modernos do passado mais remoto. 'Desafio aos leitores e seguidores' é uma narrativa que se assemelha a um romance e relata a notável aventura intelectual que libertou a humanidade dos oráculos e adivinhos, mediante as ferramentas poderosas da administração do risco disponíveis nos dias de hoje. O autor esclarece os conceitos de probabilidade, amostragem, teoria dos jogos e tomada de decisões racional versus irracional. As sessões finais do texto levantam questões importantes sobre o papel do computador, a relação entre fatos e crenças subjectivas o impacto da teoria do caos, o papel dos mercados de derivativo em franco desenvolvimento e a total predominância dos números.

Hoje em dia e de se ver muitas pessoas ofuscas em insatifasções dada a longa estrada em que a economia tem levado a frustração a muitos idealistas, dão a esquecer-se, que toda a insatisfação faz parte de uma fonte de criatividade que faz o ser humano ir sempre mas além., ou seja aproveitar o ponto negativo e dele tirar algo vantajoso, criar algo ou meio de se sobressair em meio a crise mundial que muitos dizem enquanto outros aproveitam para ser parte da sociedade.

Ótimo final de semana caro leitor...!Aproveitem ao maximo

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

UM HEROI E ALGUÉM QUE VIVE PARA AJUDAR AOS OUTROS!


Ás vezes não sabemos o significado de muito que nos rodeia, o que fazemos por impulso, e o porquê de fazermos...
Uma historia que vivi o ano passado veio-me a a cabeça quando precisava de uma ideia para fazer hoje sem que o meu dia passasse em branco., Entrei  em um lugar para comprar urgentemente uma bateria de telefone, passei em frente a um Pet Shop e pude avistar um cachorro na porta acompanhado de um funcionário, ele estava lá atraindo os clientes. O pequeno Scottish Terrier de 4 meses estava assustado com tantas pessoas  a minha amiga que me acompanhava queria tocar nele, eu inclusive, fiz o mesmo. Perguntei ao funcionário se ele veio tomar banho, ele me disse que não. O cachorro na verdade morava na gaiola do petshop, ele não tinha sido vendido ainda pois estava muito velho. Ele e os irmãos eram uma ninhada de 4 cachorrinhos, e como ele era o mais serelepe, os clientes preferiram os irmãos mais sossegados. Minha amiga perguntou se o cachorro estava a venda, o funcionário disse que sim e bem barato. Ela por si ñ pensou duas vezes, pegou o cachorrinho no colo e pago.
 É irónico o comércio de animais, não é? Confesso que ele estava muito barato porque queriam se livrar do cachorro. Digamos que... Ela agi por impulso a princípio e quando me deparei com a realidade, estava no estacionamento do C.C, sem a bateria do telefone e com um cachorro na mão. Seguimos em direcção a casa dela, o cachorro foi quietinho a viajem inteira (ao menos parecia) no banco de trás. Quando chegamos pude perceber que ele havia roído a maçaneta da porta no caminho, mas confesso, ele ainda continuava a coisa mais adorável da Terra. Levei-o no veterinário e me surpreendi, ele estava com vermes, muitos vermes. Era um absurdo que mesmo morando em um petshop com um veterinário qualificado, estava sendo vítima de maus tratos. Passaram-se 2 semanas, ele era um amor e super cool, dava para perceber que ele era um cachorro do bem. Mas ele não prestava + atenção na sua dona lol, não brincava, não ligava para carinho e nem me atendia quando chamava, era como se fosse um... Hóspede. Um dia eu tive que viajar, e pedi para o meu pai que é aposentado cuidar dele, claro que ele não ficou nenhum pouco contente com a ideia e não aceito, mas ele não teve escolha, e também eram só por 15 dias. Quando cheguei a casa do meu pai com o cachorro, eu apresentei o cachorro a ele, um ficou parado de frente para o outro. Meu pai ria sozinho pelo estilo e o jeitinho do cachorro, e o cão, ficou paradinho na dele olhando para ele. Papai perguntou qual era a sua raça, eu disse que era um Scottish Terrier, ele olhou para o cachorro e disse: Vem cá Scott! Surpreendentemente o cachorro foi e parou ao lado dele. Mais tranquilo, peguei nas minhas coisas e fui viajar. Para grande surpresa, durante a viagem  recebi um telefonema da minha tia, ela disse que os dois tinham se dado super bem e que não se desgrudavam mais. Onde um ia, o outro ia atrás, para o quintal, sofá, rua e tudo mais. Quando cheguei, o Scott me atendeu, mas logo voltou para o lado do meu pai. Bom, não precisa nem dizer que eu não levei ele embora para casa, né? E até hoje ele mora com papai. Sabe, as vezes agimos por impulso, ou sem pensar, e não temos noção das consequências ou caminhos que essa escolha pode dar. Hoje eu sei, fui apenas uma ferramenta para unir o amor e o companheirismo desses dois, que hoje podem se chamar de melhores amigos.

Bela historia: Aqui entra mas um pouco da minha parte da historia; hoje em dia os animais parecem mas seres humanos e os seres humanos parecem um animal da selva cheio de vermes, maltratando-se uns aos outros, mentindo para conseguir algo e vivendo de aparências. ...: Animal e simples o que tu lhe dares ele aceita com carinho, procura sempre estar ao teu lado e sabe te proteger quando precisas, ele enfrenta os seus próprios medos pela tua protecção, dorme na chuva, no frio, onde for só para tua segurança e tu!!! O que um dia fizeste ou fazes por ele, se não anda com ele com uma corda em volta do pescoço sem saber se o estas a sufocar, cachorro amigo anda a vontade sem fazer mal a ninguém e ainda brinca com as crianças porque foi bem educado por alguém que lhe deu uma oportunidade de se sentir confortável.

Que Deus abençoe a todos nós.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Armadilhas da história


A presença do povo nas ruas evoca lições que não podem ser ignoradas -Nelaço S. M. JHá quase três anos, no fim de 2010, uma onda de protestos sacudiu governos no Oriente Médio e no norte da África. Os acontecimentos surpreenderam o mundo, especialmente pelo que mostravam da capacidade de mobilização popular accionada por meio da Internet, e receberam a denominação de "primavera árabe", um rótulo que acenava com possibilidades de esperança na transformação de sociedades fechadas em promessas de democracia. Os recentes massacres no Egipto sepultam os acenos da primavera árabe e inauguram um cenário mais parecido com um novo Apocalipse.
Há quase três anos, no fim de 2010, uma onda de protestos sacudiu governos no Oriente Médio e no norte da África. Os acontecimentos surpreenderam o mundo, especialmente pelo que mostravam da capacidade de mobilização popular accionada por meio da Internet, e receberam a denominação de "primavera árabe", um rótulo que acenava com possibilidades de esperança na transformação de sociedades fechadas em promessas de democracia. Os recentes massacres no Egipto sepultam os acenos da primavera árabe e inauguram um cenário mais parecido com um novo Apocalipse.São as armadilhas e mistérios da história, situações que têm origens identificadas e ditam rumos que podem ser previstos. O aprendizado é sempre oportuno. Vista pela superfície, a imagem de multidões nas ruas nos países árabes encantaram o mundo pelo que continham de promessas de mudanças de melhorias para os povos de vários países. Vistas pela identidade, a realidade se impõe com força total e mostram estas sociedades com históricos de séculos de guerras, tensões, mortes. É o que faz a gente pensar hoje, quando assistimos líderes palestino e israelenses em conversações de paz, sempre liderados pelos Estados Unidos: "Já vi este filme antes." Se os próprios palestino são liderados por grupos que não se entendem (Hamas e Fatah), o que esperar como resultados?

O povo nas ruas, como agente transformador da história, é sempre uma imagem fascinante, mas o poder de fogo popular é uma incógnita. Maio de 1968 não impediu que em 1969 os franceses elegessem o presidente conservador George Ponpidou. No Brasil, o Junho de 2013, marcado pelas grandes manifestações populares em quase todo o país, tem uma grande promessa de transformação a cumprir e o momento oportuno serão as eleições de 2014. Só assim os jovens que foram o corpo e a alma dos protestos demonstrarão que saíram às ruas não só para conquistarem a redução de passagens de autocarro, mas também para mudarem a história.

A grande incógnita das manifestações foi a falta de líderes. Essa figura, o líder, está tão desacreditada que foi simplesmente riscada do mapa. Ao ponto de que o que parece ser uma qualidade acaba por gerar um problema de representatividade. Conversar com quem, com quais representantes dos jovens que protestaram? Os primeiros encontros com representantes de governos foram feitos com grupos, mas faltaram rostos que ficassem como representação de uma época. O rosto do Maio de 1968 foi Daniel Marc Cohn-Bendit. No Junho de 2013, não há um rosto, mas milhares de pessoas.

A presença do povo nas ruas evoca lições que não podem ser ignoradas. Outras multidões nas ruas deram em nada ou desvirtuaram as expectativas. Todos os brasileiros com mais de 40 anos podemos lembrar das manifestações populares de 1984, que pediam eleições directas para presidente da República. Na votação da emenda Dante de Oliveira, que resgatava as eleições para presidente, o Congresso Nacional simplesmente disse "não" e a voz do povo foi sepultada. A primeira página do Jornal da Tarde do dia seguinte, sem nada escrito, integralmente preta, resumia o luto de um país ainda em plena ditadura militar.

Na Rússia czarista do início do século 20, multidões foram às ruas e fizeram uma revolução, em 1917, que virou referência para outros países, inclusive o Brasil da Coluna Prestes, na década de 1920, e da Intentona Comunista na década de 1930. A movimentação popular na Rússia está descrita em detalhes no livro "Dez Dias que Abalaram o Mundo", do jornalista John Reed. O que aquela história tinha de romantismo foi logo descaracterizada por um líder chamado Josef Stalin, o criador do stalinismo, um dos "ismos" mais cruéis da história da humanidade. Nem a força de outros líderes fortes daquela revolução, como Vladimir Lênin e Leon Trotsky, foi suficiente para conter o stalinismo.

Outro exemplo brasileiro que marcou época ocorreu durante a crise do governo do ex-presidente Fernando Collor, em 1992. Collor pediu que o povo fosse às ruas vestido de verde e amarelo, as cores da sua campanha eleitoral, e a resposta foi dada com pessoas nas ruas vestidas de preto. Politicamente, as pessoas estavam de luto. Collor caiu em seguida. Era a época dos caras pintadas.

Mas também houve a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que apoiou o golpe militar de 1964 e inaugurou um período de 21 anos de ditadura no país. A Marcha consistiu de uma série de manifestações, organizadas por segmentos conservadores da sociedade, contra o então presidente João Goulart. Ele havia anunciado um programa de "reformas de base", que abriu uma crise política no seu governo, e o discurso contra o comunismo também mobilizava multidões.

Em outras ocasiões, o povo se omitiu das ruas. E outras vezes foi usado como massa de manobra. E também há ocasiões em que grupos se juntam com o único objectivo de quebrar tudo o que encontram pela frente. Os argentinos abrem outro aspecto: têm tradição de ir para as ruas protestar contra desmandos de seus governos. Essa capacidade, no entanto, não teve força suficiente para impedir uma das mais sangrentas ditaduras da América Latina, que devastou aquele país no período de 1976 a 1983.

Pode haver outras explicações para estes diferentes perfis e rumos tomados com protestos e manifestações populares. Nem sempre o ronco das ruas altera os pilares do poder: quem manda continua mandando e ponto. Foi o que aconteceu no Egipto. Nesses casos, as reações de quem comanda o poder podem até mesmo se agravar e ferir de morte uma situação que já está na pior condição.

Ainda bem que dizem que a esperança é sempre a última que morre. O difícil é acreditar.

Temos visto como a zona Euro tem debatido varias situações precárias, um dia também sera uma historia como esta que foi escrita de a séculos atrás,
Nem sempre um mal passado traz um bom futuro, é preciso lutar, ignorar as vontades da carne e ir em frente, nunca desanimar

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

RARA VITALIDADE- (SEM IDEIAS)

Tava sentado a tentar estudar, fadiguei-me um pouco, buscava em mim ideia para o que fazer! Lembrei-me do meu blog e encontrei-me sem tema e ideia sobre o que escrever...
Meti-me a ouvir Michael Jackson abri o meu facebook, vi muitas pessoas online e pensei; não conheço 50% delas(e), pessoas, que se nos cruzássemos na rua, de certeza que, se, nos lembrássemos daquelas pessoas íamos passar pelas mesmas sem querer saber ou até mesmo dar importância, simplesmente ignorando sem reconhecer o valor humano.


Lembro-me de um dia, tava a fazer uma pequena ilustração sobre a amizade eu dizia que entre os nossos amigos era importante figurar uma pessoa de certa idade avançada e uma criança. O senhor de idade para nos ensinar a prudência, a sabedoria e a criança para nos mostrar a alegria e a espontaneidade. Quando temos a sensação de estarmos presos é porque, de fato, estamos amarrados aos nossos papéis sociais, às expectativas que as outras pessoas têm de nós, ao controle que queremos exercer sobre os outros, porque perdemos a nossa espontaneidade.


A vida, por definição, é solta, livre e natural. E essa naturalidade é a base de uma pessoa feliz. À medida, porém, que somos educados, aprendemos a reprimir as nossas emoções e os sentimentos, formalizamos o contacto com o mundo e, nos tornamos pessoas premeditadas. E aí nós nos perdemos, enquanto seres que estamos na existência para celebrá-la, usufruindo a misteriosa e prazerosa relação entre nós e o mundo. É quando a imagem que o outro tem de nos é mais importante que nosso prazer corporal. É quando gastamos enorme energia não para sermos o que somos, mas o que os outros esperam de nós.

Toda repressão começa com o medo do que os outros vão pensar a nosso respeito e o medo do castigo decorrente disto, principalmente o perigo da rejeição. Aí a representação ocupa o lugar da vida. Nós nos tornamos actor e nos apegamos excessivamente às nossas máscaras sociais: pai, mãe, chefe, rico, pobre, mulher, homem, professor, marido, esposa, adolescente, etc.

Quanto mais reprimimos os nossos sentimentos para nos adequarmos a estas “personagens”+ perdemos em individualidade, + sacrificamos o desenvolvimento natural e o fluir harmonioso do nosso aparato corporal, tão necessários à nossa felicidade. A palavra personagem vem do latim: persona que significa máscara. A pessoa neurótica é aquela que vive se escondendo atrás de máscaras, de papéis, cujo objectivo é protegê-la dos outros,

Antes que mulher, que homem, que adolescente, que negro, que chefe, que pobre, que esposa, que mãe, que filho nós somos GENTE. As necessidades naturais do ser humano devem ser atendidas prioritariamente, antes que as necessidades criadas pelos seus papéis sociais. Vivemos em uma sociedade extremamente ligada à imagem. E devemos cuidar da nossa imagem perante as outras pessoas. Devemos “vender” uma boa imagem no mundo dos negócios, no mundo público, na sociedade mais ampla. Mas isso não pode se tornar o esforço fundamental de nossa existência, a ponto de nos tornarmos escravos desta imagem e nos fragmentarmos, de todas as formas, para atendermos às expectativas dos nossos roteiros sociais. O grande psicólogo Frederick Pearls, da Gestalt-terapia, costumava preceder as suas sessões de terapia com a leitura do seguinte texto:

Eu sou eu e você é você.

Eu faço minhas coisas e você faz as suas.

Não estou neste mundo para viver de acordo com suas expectativas e nem você está neste mundo para viver de acordo com as minhas

Eu sou eu e você é você.

Se nos encontrarmos assim, será lindo, maravilhoso, é o amor.

Se não, o quê que eu posso fazer?

A vitalidade humana, a fluência maravilhosa da vida acontecem quando as nossas energias emocionais são claramente expressas. Ter consciência das nossas emoções, quaisquer que sejam elas, consentir, humildemente, nelas e expressá-las da nossa maneira é o primeiro passo para relações espontâneas, naturais e amorosas. Amor e intimidade estão juntos.

O formalismo distancia. Há momentos para a formalidade na nossa vida social, mas precisamos de muitos momentos sem amarras, sem protecções, sem estarmos prevenidos. A vida é para ser vivida e não para ser representada. Ser livre é assumir inteiramente nossos choros, nossas tristezas, nossas raiva e, sobretudo, nosso AMOR.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

DIFERENÇA



Define-se o ser humano como sendo um ser complexo dotado de bastantes capacidades, contudo e apesar de sermos “idênticos” em muitos aspectos, em muitos mais somos distintos pois existe no ser humano uma diversidade a nível biológico, cultural e individual.

Somos biologicamente diferentes uns dos outros porque temos um genoma que varia de pessoa para pessoa (excepto em gémeos homozigotos que são aqueles que resultam do desdobramento do ovo). A passagem da informação genética dá-se de pais para filhos e os agentes responsáveis são, efectivamente, cromossomas (longos filamentos enrolados, constituídos quimicamente por ADN), genes (segmento de um cromossoma a que corresponde um código genético) e ADN (ácido desoxirribonucleico, constituído por duas cadeias enroladas que são compostas por quatro bases azotadas, a timina, a guanina, a citosina e a adenina).

Por conseguinte podemos afirmar que a informação genética transmitida vai ser diferente em todos os seres vivos, excepto o caso que já mencionei e por tal somos todos geneticamente diferentes uns dos outros.

O ser humano é também diferente no que se relaciona com o seu cérebro. Os nossos cérebros são fisicamente diferentes uns dos outros, no entanto o processo de individuação ultrapassa as definições genéticas, porque as experiências vividas pelos indivíduos desde as intra-uterinas como ao longo da sua vida marcam as estruturas do cérebro, fornecendo assim a singularidade. Podemos também dizer que somos dotados de uma diversidade cultural, sem a cultura, sem as possibilidades de desenvolvimento que nos proporciona crescer num contexto cultural particular, seríamos seres incompletos, inacabados. Nascemos, crescemos e vivemos em contextos socioculturais muito variados. É nestes que se desenvolve, em interacção uns com os outros e com os diferentes ambientes e situações a aprender, a capacidade de criar e de transformar subjacente ao processo de adaptação.

O processo de integração numa sociedade e cultura particular, indispensável para todos nós, faz com que a diversidade cultural, dos contextos socioculturais onde nos inscrevemos, se traduza em formas distintas de estar, pensar, de ser e de nos comportarmos.

Por último e, na minha opinião, o mais importante é a nossa diversidade a nível individual. Sobre isto nós responderíamos, à priori, que sim, que todos somos diferentes e no que diz respeito ao foro pessoal a diversidade ainda se torna mais visível mas, o que maior parte de nós não tem noção sequer é que é essa mesma diversidade que se torna muito importante para a nossa adaptação e para o respeito e compreensão que devemos ter pela diferença.

Nós somos seres autónomos e auto-determinados, porque somos capazes de escapar tanto a uma determinação biológica como a uma determinação sociocultural. A influência das práticas e dos significados socioculturais interage com a singularidade do nosso corpo, do nosso ponto de vista e da nossa experiência do mundo. É nesta dimensão pessoal, que é construída sempre com referência a um certo contexto, que se enquadram os significados e valores que atribuímos às pessoas e às coisas.

Então, e por tudo isto que mencionei, somos diferentes sim e a vários níveis como é perceptível, mas, agora a pergunta que paira na cabeça das pessoas é: “Qual a importância e as respectivas vantagens da diversidade humana?”

Ora bem, sermos diferentes traz vantagens inerentes sendo uma delas a aceitação pelo o que é diferente, nem sempre isto acontece, é verdade, mas pelo menos deveria acontecer. O que eu quero com isto dizer é que, ao vermos as diferenças entre nós passamos a estar mais aptos para aceitá-las, respeitá-las porque, como todos nós bem sabemos, existem determinados grupos, minorias como imigrantes, homossexuais, pobres que são alvo de desrespeito pela diferença. Agora as coisas são diferentes, não quero com isto dizer que agora já não há qualquer tipo de desrespeito, porque há, mas é menor. São cada vez mais comuns os estudos e os textos científicos onde se procura incluir saber sobre populações diversas, mas não basta incluir a diversidade nos estudos porque é preciso que estes sejam sensíveis à população que estudam e que evitem formas de “imperialismo cultural”, onde é imposta uma visão estranha a essa população.

Para desenvolvermos as nossas capacidades e potencialidades enquanto seres humanos autónomos e livres, necessitamos de crescer e de viver em meios que nos permitam exercer e praticar essas capacidades de autonomia e de liberdade; precisamos de nos sentir apoiados e desfiados, compreendidos e respeitados. Por tal, outra vantagem da diversidade humana é mesmo tornar um mundo mais justo e igual, sendo esta última palavra que mencionei estranha, pois pessoas diferentes e mundo igual será incompatível, pensam muitos, mas não, porque é com essas diferenças todas juntas, com a sua aceitação, respeito, compreensão e aprendizagem através das mesmas que nós conseguimos viver melhor numa sociedade integrante. Quanto mais forem as diferenças mais são os valores por nós adquiridos através delas, maior vai ser a nossa capacidade de aprender e interiorizar o conceito de justiça.

O problema não está nas diferenças entre cada um de nós mas sim na incapacidade que, muitas vezes temos, em torná-las semelhanças.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

INTELIGENTE VS TOLO

Conta-se que em uma  cidade do interior um grupo de pessoas divertia-se com alguém do qual o davam como um idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
PARA REFLECTIR...

- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.

Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.

O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.

Preocupe-se mais com sua consciência do que com tua reputação.

A tua consciência é o que você é, e a tua reputação é o que os outros pensam de ti. E o que os outros pensam... é problema deles.

É só mas um pensamento.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Até que ponto o ser humano é capaz de elevar a sua imaginação e ser CONSCIENTE DE ALCANÇAR os seus SONHOS!

Introdução

O potencial do cérebro humano é vasto e a maioria das pessoas nunca chega a utilizar senão uma fracção desse potencial. Quando compreender tudo aquilo de que o seu cérebro é capaz, estará apto a melhorar a sus memória, a desenvolver a sua inteligência, a aumentar a sua criatividade e muito mais. O desejo de compreender o consciente é hoje um dos temas mais quentes no estudo científico do cérebro. Outra questão muito debatida é a forma integrada como o consciente e o inconsciente funcionam para produzir os nossos afectos, pensamentos e acções.

1 - Consciência e Máquinas
Alan Turing - a vida de A.Turing foi tão brilhante como trágica. Nascido em 1912, filho de um funcionário inglês em serviço na Índia, a sua infância, já em Inglaterra, foi uma mistura solitária de colégios internos e de lares adoptivos durante as férias. Em 1937, jovem professor na Univ. de Cambridge, publicou um pequeno artigo onde estabelecia, em duas penadas, os princípios matemáticos universais subjacentes aos computadores. Depois, com o deflagrar da II Guerra Mundial, foi recrutado para ajudar a desenvolver as primeiras máquinas descodificadoras de Bletchley Park, o centro ultra-secreto dos Serviços Secretos do Reino Unido. Depois da guerra, Turing esperava aperfeiçoar os seus planos de um computador para uso geral. Mas o projecto fracassou devido a burocracias e atrasos técnicos, por isso Turing regressou às suas visões teóricas das máquinas do futuro. Em 1950, fez a famosa previsão de que em breve os computadores haviam de pensar, deliciando o público com comentários engraçados como  <<Um dia, as senhoras levarão os seus computadores a passear no parque e dirão umas às outras : "O meu computadorzinho disse-me uma coisa tão engraçada esta manhã!" >>. Infelizmente para Turing, quando agentes da Polícia investigavam um assalto a sua casa, em 1952, ele revelou acidentalmente que era homossexual, o que nesse tempo era ilegal. Condenado por indecência grave, só foi poupado à prisão na condição de seguir um tratamento <<curativo>> à base de hormonas femininas. Suicidou-se em 1954, aos 41 anos, comendo uma maçã impregnada de cianeto.
Teste de Turing
Trabalhando com base no princípio de que se qualquer coisa anda como um pato e grasna como um pato, então é um pato, Alan Turing sugerira que o único teste de consciência que um computador teria de passar seria convencer os seres humanos de que também ele era consciente. Esta ideia curiosa deu origem a um concurso anual em que os membros do júri, conversando através de um teclado e de um ecrã, têm de adivinhar se estão a falar com um programa de inteligência artificial ou com uma pessoa real. Ainda não houve um único programa que tenha enganado os júris, embora as suas perguntas sejam pouco profundas. Você deixar-se-ia enganar pela conversa que se segue ?
Computador: Olá . O meu nome é Jim. Quem é você ?
Juiz: Carlos.
Computador: Carlos é um lutador de boxe na peça "As You like it", de Shakespeare e também rei de França em Henrique VI, parte 1.
Juiz: Você gosta de Shakespeare ?
Computador: Gosto, claro.
Juiz: De que é que gosta nas peças de Shakespeare ?
Computador: Bem, têm qualquer coisa de especial.
Juiz: Acho interessante que goste das suas obras.
Computador: Eu gosto de pistolas de atordoar.
Juiz: Como aquelas da Guerra das Estrelas ?
Computador: Talvez.
Juiz: Talvez o quê ?
Computador: Nada.
Juiz: Isso é uma resposta muito vaga.
Computador: Pois é.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

VALE MESMO A PENA ESTAR VIVO!

Por vezes,caminhamos pela vida com o olhar voltado para o chão, pensamento em desalinho, como quem perdeu o contacto com a sua origem divina.
Olha, mas não vê... Escuta, mas não ouve. Toca, mas não sente...
Perdido na neve densa que envolve os seus passos, não percebe que o dia o saúda e convida a seguir com alegria, com disposição, com olhar voltado para o horizonte maravilhoso, que lhe acena com o perfume que a alegria da ao dia.
Considere que o teu caminhar não é solitário as tuas dores, angústias não passam desapercebidas diante dos olhos atentos do Criador, que lhe concede a dádiva de viver.
A tua vida na terra tem um propósito único, um plano de felicidade elaborado especialmente para ti. Por isso, não deixe que as nuvens das ilusões e de revoltas infundadas contra as leis da vida, tornem o teu caminhar denso e lhe toldem a visão do que é belo e nobre. >Viver também é ilusão, saber viver é uma arte.
Siga adiante reflectindo na oportunidade milagrosa que é o teu viver.
Inspire profundamente e medite na alegria de estar vivo, coração pulante, sangue correndo pela veia, e você, vivo, actuante, compartilhando deste momento do mundo, único e ,exclusivo. Você faz parte dele.
Sinta quão delicioso é o aroma do amanhecer, o cheiro da grama, da terra após a chuva, do calor do sol sobre a sua cabeça, ou da chuva a rolar sobre a  tua face.
Sinta o imenso prazer de estar vivo, de respirar. Respire forte e intensamente, oxigenando as ideias, o corpo, a alma. Sinta o gosto pela vida.
Detenha-se a apreciar as pequeninas coisas que dão sentido à vida.
Aquela flor miúda que, em meio à urze sobrevive linda, perfumoso, a brilhar como se fosse grande.
Sinta-se vivo ao apreciar o voo da borboleta ou do pássaro no seu olhar.
Escute os barulhos da natureza, a água a escorrer no riacho, ou simplesmente aprecie o céu, com as suas nuvens a formar desenhos engraçados fazendo e desfazendo-se sobre os seus olhos. Quão maravilhosa é a vida! Não e verdade!
Mas, se o céu estiver escuro e você não puder olhá-lo, detenha-se no micro universo, olhe o chão. Quanta vida há no chão...
Minúsculos seres caminhando na terra, na grama... A formiga na sua luta diária pela sobrevivência... A aranha, a tecer sua teia caprichosamente, e tantas coisas para ver, ouvir, sentir, cheirar, para fazer você sentir-se vivo.
Observar a natureza é pequeno exercício diário que fará você relaxar, esquecer por instantes as provas, oras rudes, ora amenas, que a vida nos impõe.
Somos caminhantes da estrada, somando, a cada dia, virtudes às nossas vidas ainda medíocres, mas que se tornarão luminosas e brilhantes.
Aprenda a dar valor à dádiva da vida. Isso fará o seu dia se tornar mais leve e, em silêncio, sem palavras, sem pensamentos de revolta, você terá tido um momento de louvor a Deus.
Aprenda a silenciar o íntimo agitado e a beneficiar-se das belezas do mundo que Deus lhe oferece.
A sabedoria hindu aprecia, na natureza, o que Deus desejou para ela: que fosse aliada do homem no seu progresso, oferecendo o alimento, dando-lhe os meios de defender-se das intempéries.
E, sobretudo, sendo o seu colírio diário suavizando as aflições da vida.

                                      DESEJO A TODOS UM DIA MARAVILHOSO

quarta-feira, 20 de março de 2013

REFLEXÃO DA VIDA

As historias são sempre algo que comovem as pessoas de tal maneira que é até algo arioso de se ver, com isso as pessoas acabam sempre pensando no que viram.
Algumas novelas de hoje em dia os autores  procuram mostrar para os seus telespectadores como é se superar na vida , como é difícil estar ao lado de uma pessoa com dificuldades tanto mental quando física.

É sempre difícil e essas novelas vem colectando historias com que façam as pessoas reflectirem e verem que a vida não é como pensam. Muitas pessoas querem suicidar-se para não ter que viver, devido a situações que se ocorreram e marcaram aquela pessoa, porém com estas historias reforçam-se e ganham energia para viver.

Assim as pessoas lêem historias em revistas, Internet,  jornais para terem mais motivação para viver. Veja a historia abaixo.
Uma história para reflectir sobre a vida



Um menino estava tentando empurrar um armário com toda a sua força, porém como ele era pequeno e não tinha forças suficiente para isso, o armário não se movia nada, não adiantava a posição que ele estava e nem o quanto de força ele fazia.

Eis que surgiu o seu pai e perguntou ao filho se ele estava usando toda a sua força. O filho respondeu que sim, mas o pai retrucou dizendo que ainda não tinha pedido a ajuda dele, então não estava usando toda a sua força.
Esta historia é muito simples, mas que tem um grande sentido. Mostra que por mais que você pense que está  a lutar com as suas forças sempre existirá alguém para te ajudar e assim fazer com que a sua força cresça mais ainda.
Inúmeras pessoas precisam desta ajuda, mas não tem por que não tentam, ou seja, na historia aparece o pai, mas na vida real pode ser um amigo, ou até mesmo um desconhecido, uma pessoa que você confie muito e até mesmo o seu próprio pai.

sábado, 16 de março de 2013

VIVA O TEU SONHO !



O preço de viver um sonho é muito maior do que o preço de viver sem arriscar-se a sonhar?”, perguntou o discípulo.
O mestre levou-o a uma loja de roupas. Ali, pediu que experimentasse um terno exactamente do seu tamanho.
O discípulo obedeceu, e ficou maravilhado com a qualidade da roupa.
Em seguida, o mestre pediu que experimentasse o mesmo terno – mas de um tamanho muito superior ao seu. O discípulo fez isto.
Esse não serve. Está muito grande”- disse o discípulo.
Quanto custam estes ternos?”, perguntou o mestre ao vendedor.
Os dois custam o mesmo preço. Apenas o tamanho é diferente”.
Na saída da loja, o mestre comentou com seu discípulo:
Viver o sonho, ou abandonar o sonho, também custa o mesmo preço, geralmente muito caro.
Mas a primeira atitude leva-nos a comungar com o milagre da vida, e a segunda não nos serve para nada”.

MORAL DA HISTÓRIA:Quando sonhamos, automaticamente estamos a doar o que desejamos receber
A cada instante que você usa como desculpas é menos um instante que você vive teu sonho.!
NÃO TENHA MEDO DE IR LONGE
Aproveite o teu sonho com a razão (CABEÇA), se seguires  ele com o coração, nele envolveras muitas pessoas que só te trarão lagrimas ao decorrer da caminhada, depois iras culpar as pessoas que sempre quiseram te alerta e nada tiveram a ver ou até mesmo a vida. É igual a crise, enquanto uns protestam, comungam, outros estão a fazer sucesso em meio a crise, estão a usar ideias e a coloca-las em pratica. DE QUE LADO ESTAS???

quinta-feira, 7 de março de 2013

MANIA QUE AS PESSOAS TEM EM JULGAR OS OUTROS.!.


  OPINIÃO DEFINIDA DE UM LEITOR, TOME NOTA.


Uma nova e suave abordagem para superar os nossos problemas. Conheça os relatos de pessoas cujas vidas mudaram e cujos sonhos tornaram-se realidade ao conhecerem o seu próprio poder interior de mudança com a Programação Linguística.

Este blog é uma nova ciência que estuda o funcionamento da mente com resultados palpáveis e algumas vezes surpreendentes. Ele oferece técnicas eficazes para uma grande variedade de problemas: hábitos indesejáveis, culpa, desgostos, emagrecimento intelectual, maus tratos, excesso de autocrítica, vergonha e fobias.

Este blog também aponta caminhos para melhorar a auto-estima, os relacionamentos, diminuir a dependência, criar motivações positivas, eliminar reacções alérgicas, promover ou favorecer a auto-cura.

Procure um capítulo que lhe interesse. Cada caso descreve o que aconteceu com um leitor ou um participante deste blog.

Se te encontras cansado de aceitar as coisas como elas são, e desejas coisas boas da vida, para a tua família e as pessoas que lhe são importantes, dedique a tua atenção, medite bem e a tua opinião e gratificante.

Não existem pessoas vazias, sem interesse, sem algo para dizer, um ensinamento para trazer. Mesmo os que praticam o bem nos mostram, de maneira triste, claro, quão bom é o nascer e o pôr-do-sol e a diferença que o bem pode fazer.

Os que nunca mudaram a primeira ideia que tiveram de alguém são raros, senão mesmo inexistentes. Bom quando é do lado positivo, algo desagradável torna-se bom, uma descoberta que nos enriquece. Há decepções também, infelizmente. Mas se não cavarmos, jamais saberemos; se não nos colocarmos em posição neutra ou não reconhecermos a necessidade de talvez ter que mudar de ideia, nunca nos daremos a oportunidade de crescer um pouco mais nos relacionamentos humanos.

O texto de hoje, um pouco longo, fala das etiquetas que colamos aos outros. Penso que todos fazemos isso, infelizmente. Mas só os sábios e mais abençoados voltam atrás, olham mais vezes e se permitem mudar de ideia. Evitar julgamentos precipitados faz parte do nosso enriquecimento pessoal, da qualidade de relacionamento que oferecemos e da que recebemos. Dar oportunidades e rever valores e conceitos é buscar harmonia em Deus, com o universo, com o meio em que vivemos..

sexta-feira, 1 de março de 2013

 
 

                           O que Distingue um Amigo Verdadeiro



Não se pode ter muitos amigos. Mesmo que se queira, mesmo que se conheçam pessoas de quem apetece ser amiga, não se pode ter muitos amigos. Ou melhor: nunca se pode ser bom amigo de muitas pessoas, Ou melhor: amigo. A preocupação da alma e a ocupação do espaço, o tempo que se pode passar e a atenção que se pode dar — todas estas coisas são finitas e têm de ser partilhadas. Não chegam para mais de um, dois, três, quatro, cinco amigos. É preciso saber partilhar o que temos com eles e não se pode dividir uma coisa já de si pequena (nós) por muitas pessoas.

Os amigos, como acontece com os amantes, também têm de ser escolhidos. Pode custar-nos não ter tempo nem vida para se ser amigo de alguém de quem se gosta, mas esse é um dos custos da amizade. O que é bom sai caro. A tendência automática é para ter um máximo de amigos ou mesmo ser amigo de toda a gente. Trata-se de uma espécie de promiscuidade, para não dizer a pior. Não se pode ser amigo de todas as pessoas de que se gosta. Às vezes, para se ser amigo de alguém, chega a ser preciso ser-se inimigo de quem se gosta.

Em Angola, a amizade leva-se a sério e pratica-se bem. É uma coisa à qual se dedica tempo, nervosismo, exaltação. A amizade é vista, e é verdade, como o único sentimento indispensável. No entanto, existe uma mentalidade: Speedy González, toda «Hey gringo, my friend», que vê em cada ser humano um «amigo». Todos conhecemos o género — é o «gajo porreiro», que se «dá bem com toda a gente». E o «amigalhaço». E tem, naturalmente, dezenas de amigos e de amigas, centenas de amiguinhos, camaradas, compinchas, cúmplices, correligionários, colegas e outras coisas começadas por c.
Os amigalhaços são mais detestáveis que os piores inimigos. Os nossos inimigos, ao menos, não nos traem. Odeiam-nos lealmente. Mas um amigalhaço, que é amigo de muitos pares de inimigos e passa o tempo a tentar conciliar posições e personalidades irreconciliáveis, é sempre um traidor. Para mais, pífio e arrependido. Para se ser um bom amigo, têm de herdar-se, de coração inteiro, os amigos e os inimigos da outra pessoa. E fácil estar sempre do lado de quem se julga ter razão. O que distingue um amigo verdadeiro é ser capaz de estar ao nosso lado quando nós não temos razão. O amigalhaço, em contrapartida, é o modelo mais mole e vira-casacas da moderação. Diz: «Eu sou muito amigo dele, mas tenho de reconhecer que ele é um sacana.» Como se pode ser amigo de um sacana? Os amigos são, por definição, as melhores pessoas do mundo, as mais interessantes e as mais geniais. Os amigos não podem ser maus. A lealdade é a qualidade mais importante de uma amizade. E claro que é difícil ser inteiramente leal, mas tem de se ser.

Por + duro que seja esta palavra, hoje em dia, é bem + consciente ser amigo do cão do que de um ser humano.

Medite, aberto para comentares e dar a tua opinião!!!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013



          A Sabedoria e as suas Facções!
 Muita gente tem uma nova sabedoria, também chamada uma opinião apaixonada, de que, para um príncipe governar o seu Estado, ou para uma alta personalidade conduzir os seus processos, a principal parte da habilidade consiste em obter a concordância das facções. Quando, pelo contrário, a principal sabedoria está em ordenar as coisas que são de interesse geral, e acerca das quais os homens das diversas facções nunca concordam, ou em resolvê-las mediante consulta privativa a cada pessoa. Não digo, porém, que a consideração das facções seja para desprezar. Os homens fracos devem aderir, mas os grandes homens, que têm valor por si próprios, farão melhor em manterem-se indiferentes ou neutrais perante as facções; todavia, até mesmo para os principiantes, o melhor caminho que lhes é dado é o de aderirem tão moderadamente quanto possível a uma facção para serem tolerados pela outra.
A facção menos numerosa e mais fraca é a mais firme na sua condição. Quando uma facção se extingue, o remanescente subdivide-se, o que é bom para a outra. Observa-se geralmente que muitos homens, uma vez bem colocados, passam para a facção contrária daquela em que haviam entrado. O traidor à sua facção geralmente progride com tal ato, porque quando os negócios permanecem demais em equilíbrio, o peso de alguns homens faz oscilar a balança, pelo que eles ganham todos os agradecimentos.

Existem mil e uma formas de coragem, desde a mais espectacular à mais discreta. Há a coragem do momento e a coragem de uma vida inteira, a coragem de ousar e a coragem de renunciar, a coragem de falar e a de calar e por aí adiante. Seja como for ou tenha a forma que tiver, a coragem é sempre a força da alma que se revela (e nos revela) na adversidade, todos os testemunhos de coragem impressionam justamente por mostrarem que não se trata de uma ausência de medo mas de uma capacidade de agir perante as dificuldades. Quem é o mais corajoso? O que escala sozinho o Everest, o que se atira de um avião em queda livre ou aquele que fala verdade? A coragem autêntica pressupõe sempre a superação de medos e uma vontade lúcida de vencer obstáculos. Aliás quem descarta os medos não é corajoso, é inconsciente. Há muita coragem em quem aposta em ser consequente e viver uma vida coerente, assim como é corajoso o que fisicamente se transcende ou aquele que, no dia-a-dia, segue em frente apesar das tentações de desânimo.