terça-feira, 27 de dezembro de 2011

SEJE SEMPRE POSITIVO

Tem problemas na sua vida? Adira às nossas consultas de Psicologia online! Clique Aqui!Close
Open
O poder do pensamento positivo. Esta é uma frase muito comum nos dias de hoje. Todos concordamos que o pensamento positivo é algo bom  que dele muito necessitamos. Especialmente quando estamos
a sentir os efeitos do pensamento. Quando você está a sentir-se bem, é fácil pensar, “eu gosto de mim”. “A minha vida é boa, tenho o que quero, nada me falta”. “As coisas estão indo muito bem”. Mas o que dizer e fazer quando as coisas começam a ir de mal a pior, ou as coisas para si ultimamente tem dado errado? Quando tudo corre mal no seu dia-a-dia, quando deixas de gostar de si mesma, se auto-inferiorizando, quando te aborreces com o seu parceiro, quando estas em baixo., ou o seu médico lhe diz que os níveis de colesterol estão  muito elevados e já ultrapassou o peso razoável?
Diferentes pessoas certamente reagirão de formas distintas. Umas irão ficar tristes, desmotivadas, desencorajadas, lastimosos, rancorosos, magoadas, podendo estes sentimentos tornarem-se incapacitantes ao ponto de serem mais problemáticos que o próprio problema. Outras irão igualmente ficar tristes, preocupadas, lastimosos, rancorosos, magoadas, mas cheias de esperança em que conseguirão resolver os problemas e tão breve quanto possível, voltarem a sentir-se bem.

O que terá acontecido para que a mesma situação origina-se duas respostas diferentes?

Sem dúvida a atitude face ao acontecimento. A percepção que cada um teve relativamente à capacidade de aguentar sensações e sentimentos negativos. A percepção de capacidade de resolução de problemas aliada à capacidade de sentir sentimentos negativos e ainda assim conseguir manter um dialogo positivo no sentido de encontrar a melhor forma de resolver os contratempos da vida.

Então o que é que estas pessoas sabem que as outras desconhecem?

Aqui está o segredo que não é realmente um segredo. É revolucionário, é ciência emocionante ao serviço da excelência. Para quem ñ sabe o pensamento positivo altera as redes neuronais do seu cérebro. Não se trata de nada mágico, está relacionado apenas com alterações nas redes neuronais que estabelecem interconexões mais reforçadas, transformando-se em caminhos que perante determinado estímulo, são activadas, criando uma tendência de resposta. Para que algo no nosso cérebro possa ser alterado, temos de implementar novas formas de pensar, depois graças ao fenómeno apelidado no mundo cientifico como neuroplasticidade, a mudança torna-se possível. Esta mudança reestrutura algumas funções no nosso cérebro. A ideia foi introduzida pela primeira vez por William James em 1890, mas foi sonoramente rejeitada por cientistas que acreditavam que o cérebro era uniforme e rigidamente traçado, com certas partes responsáveis por determinadas funções. Pensava-se que se alguma parte do cérebro fosse afectada, jamais era recuperável. Aparentemente parece que estavam errados.
A Neuroplasticidade desfruta agora de uma aceitação generalizada, os cientistas estão provando que o cérebro é infinitamente adaptável e dinâmico. Ele tem o poder de mudar a sua própria estrutura, mesmo para aqueles com problemas neurológicos considerados graves. Pessoas com problemas como acidentes vasculares cerebrais, paralisia cerebral e doença mental podem treinar outras áreas do seu cérebro por meio de actividades mentais e físicas repetitivas. Isto é sem dúvida uma notícia extraordinária. Sabemos agora que o cérebro não é estático e que pela acção da vontade e do esforço continuo de querermos mudar algo e acreditar que é possível, traz esperança a todos nós, e assim caminharmos mais confiantes quer para a resolução de problemas graves, como os problemas neurológicos provocados por dano cerebral, quer para uma mudança a favor do nosso equilíbrio emocional.
O que quero deixar claro: Momentos difíceis, todos enfrentamos, quem ainda ñ enfrentou em algum momento da sua vida, vai enfrentar, eles acontecem para testar os momentos da vida, se somos capazes ou não de perseguirmos os nossos objectivos., e n'Ele, tornamos realidades, pensamento positivo nunca baixa a cabeça e arreda o pé das situações, seja forte'  tudo podemos quando temos fé.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

VALORIZE 'TE' A 'TI' MESMO

Há certos dias em que dormimos e acordamos com a mesma sensação: a de que estamos em falta com alguém. No trabalho, um ambiente familiar, na roda de amigos ou na vida íntima, há sempre alguém a quem subestimamos ou não damos a devida atenção. E, cá entre nós, não há nada pior do que ser desdenhado. Não,somos perfeito!
Afinal, ninguém é. Mas, às vezes é preciso parar um pouco, refletir e pensar nos atos falhos relacionados a alguém em especial. Já passou pela sua cabeça valorizar uma ação, mesmo que pequena, mas que seja relevante no seu dia ou olhar de outro ângulo e enxergar uma pessoa que pode, sim, ser diferente do que você imaginava? Acredite. Isso faz diferença.

Fazer com que alguém sinta que está sendo valorizado é uma das melhores sensações que você pode proporcionar ao próximo. Elogiar ou dar força num determinado momento pode mudar a vida de alguém para melhor. Não é necessário ser a melhor pessoa do mundo, mas usar um pouco de delicadeza com o outro sempre cai bem.  O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
O saber valorizar para muitos, é um ato de amor, para outros apenas de simulação.
Todos gostamos de ser valorizado, mas somente somos valorizados, quando valorizamos.
O ato do ser humano, de, fazér-se, de dificil é algo que o acompanha para uma caminhada opressóra.


Caso você se encaixe neste grupo, que tal começar a olhar mais para os lados e valorizar mais as outras pessoas? Não custa tentar!

Espero que aproveitem bem o que está aqui e lembrem-se:
O verdadeiro amigo não é aquele que diz "Vai em frente". O verdadeiro amigo é aquele que diz "Vou contigo".

                                                               

                                                                         Um abraço,

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

ENSINO DE VIDA

"Eles ensinaram-me a ver com os olhos do coração, a perscrutar um mundo deslumbrante que se esconde nos vales das perdas e nos penhascos das dores emocionais. Eles são perdas vivas no teatro da existência."

"Quem somos? O que somos, em que nos tornamos diante do caos da morte? Qual o sentido da existência humana?"


A vida é tão vasta e tão efémera, tão complexa e tão frágil. Que se não soubermos usufruir ela, de nada serviu a nossa presença enquanto vivos.
As grandes ideias surgem da observação dos pequenos pormenores, a partir de grandes acontecimentos imaginários.é como um homem sem história que se distingue a um livro sem letras, mais serve para um bloco de notas, para ser anotado pelos outros.
Quanto mais você demora tanto para dizer quem é, como ousa perguntar quem sou?"

Podem retalhar o seu corpo, mas nunca penetrarão na sua alma."
"O poeta escreve poesia, o poeta da vida vive a vida como uma poesia."

sábado, 17 de dezembro de 2011

NUNCA TOME DECISÕES NO CALOR DA EMOÇÃO

Todos temos uma criança alegre, curiosa, vivaz dentro de nós, mas poucos a deixam respirar. Devemos pensar como adultos, mas sentir, ser curiosos e aventurar mo-nos, como uma criança. Quem asfixia a sua emoção envelhece no único lugar que deveria ser sempre jovem.
O ser humano moderno tornou-se um gigante na ciência, mas é um frágil menino na sua psique. É seguro quando o mundo o aplaude, mas é fragelissimo quando é vaiado.
Aprende ferramentas para lidar com o sucesso, mas não tem instrumento para lidar com os fracassos.
Generais com armas quiseram conquistar a tranquilidade.
Reis com ouro quiseram conquistar a serenidade.
Celebridades com fama quiseram conquistar o sentido da vida. Não entenderam que as funções mais nobres da inteligência se conquistam quando aprendemos a caminhar nas trajectórias do nosso próprio ser.
Reconhecer as nossas debilidades, entrar em contacto de maneira nua e crua com as nossas mazelas e misérias não é apenas um passo fundamental para oxigenarmos a inteligência, reeditarmos a nossa memória e superarmos os nossos conflitos, mas também para bebermos das fontes, mais excelentes da tranquilidade. Quem esconde o rosto de si mesmo bebe na fonte da ansiedade e leva para o túmulo os seus conflitos.
Sem riscos, os poetas não escreveriam poesia, as crianças não seriam criativas, os cientistas não seriam inventivos, os empresários não seriam empreendedores, os amantes não partiriam para o terreno inóspito da conquista. Sem riscos, não conheceríamos o sabor das derrotas nem o paladar das vitórias. Não erraríamos, não choraríamos, não pediríamos desculpas, não teríamos necessidade da humildade no nosso cardápio intelectual .
Sem riscos, seriamos conquistados e não conquistadores.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Faça uma lista de seus Amigos






Faça uma lista de grandes amigos,

quem você mais via há dez anos atrás...
Quantos você ainda vê todo dia ?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha...
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre...
Quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece,
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora...
Quantos mistérios que você sondava,
quantos você conseguiu entender?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
era o melhor que havia em você?
Quantas mentiras você condenava,
quantas você teve que cometer ?
Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver ...
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber ...
Quantas pessoas que você amava,
hoje acredita que amam você?



Consegues responder???

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quando a Homossexualidade encontra o Racismo


Como um tsunami indo de encontro a terra, como um furação devastando tudo por onde passa, como a precipitação de uma tempestade sobre uma cidade, como a fúria fervilhante de um vulcão ou como as inevitáveis fricções tectônicas que dão origem aos terremotos, nada disso é suficiente para comparar os males causados pela união da discriminação e do preconceito. Diferente dos fenômenos naturais, que nem sempre são causados pela intervenção humana, eles são inerentes ao ser humano e são paulatinamente propagados com pouco ou nenhum discernimento, ocasionando uma destruição tão igual ou maior do que à revelia dos elementos da natureza. De fato, ao longo da história, ambos têm sido usados para justificar eufemicamente a morte de pessoas que, por alguma razão, não faziam parte do que era considerado padrão. Foi o que aconteceu com aqueles que foram perseguidos na inquisição, com os negros na senzala, com os Judeus nos campos de concentração e que vem se perpetuando de várias formas até os dias de hoje.

Discriminação e preconceito são duas palavras comumente conhecidas e aplicadas a várias situações do cotidiano. Elas são indissociáveis, uma vez que é comum criar um conceito antecipado sobre determinados assuntos para depois discriminá-los. Essa regra de exclusão inata do ser humano atinge diversos grupos, separando a sociedade entre os certos e os errados, os normais e os anormais, ou seja, entre os perfeitamente aceitos em detrimento ao inaceitos. Nessa bifurcação é evidente que aqueles que não fazem parte do perfil padronizado exigido pela sociedade vão pagar um preço exorbitantemente caro por ser “diferente”. Estão incluídos nesse quadro os deficientes, os homossexuais e os negros. No entanto, infelizmente os dois últimos são os que mais sofrem com a fúria da sociedade. E esse sofrimento pode ser amplificado quando o individuo além de gay for de cor negra, já que a junção de ambas concede o aumento da violência, sobretudo em países como o Brasil onde a miscigenação racial, que deveria ser acolhida, acaba sendo dividida entre os superiores, os brancos, e consequentemente os inferiores, os negros.

Mesmo com tantos avanços legais aplicados em prol de uma vida digna, com uniões homoafetivas, casamentos, reconhecimento legal de inúmeras formas, ainda não há uma preocupação em desconstruir a visão sodomita existente contra os gays em nossa sociedade. Eles continuam sendo vistos por muitos como pragas da humanidade, anomalias gênicas ou difusores de espíritos malignos e fornicadores. Tal depreciação desse grupo favorece a disseminação dos atos de violência que continuam crescendo em todo o país. Parece que o governo e a sociedade como um todo não percebeu que não basta apenas garantir os direitos básicos desse grupo, mas também é preciso que haja uma consciência revolucionária para retroceder o comportamento violento que as pessoas insistem em nutrir contra os homossexuais. Para isso, a formação educacional é primordial, pois é a única capaz de descortinar as janelas da ignorância que insistem em ficar fechadas quando o foco da discussão é o entendimento plural da sexualidade humana.

Enquanto isso, a homossexualidade vem sido vítima da diminuta mentalidade de algumas pessoas. E no encontro com o racismo ocorre uma ampliação do preconceito, que por sua vez ocasiona a difusão ainda maior da discriminação. Ser gay assumido já é um grande desafio, mas, ser gay e negro, no Brasil, é uma batalha feroz. Primeiro porque há uma aceitação maior para com aqueles de pele branca, até mesmo entre os homossexuais, seja na vida real, seja na ficção, como nas novelas onde o apelo plástico com casais gays malhados, de classe média e pele branca aparece como o ideal, um modelo a ser seguido. Segundo porque cresce os constantes crimes cometidos contra homossexuais negros pelo país a fora. Não precisa de estatísticas concretas para constatar tal premissa. Basta apenas verificar os noticiários que informam quase que diariamente as mortes de gays por todo o território nacional. Geralmente são homossexuais de baixa renda, travestis e de cor negra. Estas similaridades, no entanto, não ocorrem por acaso. Elas são fruto da irracionalidade de um povo em não aceitar duas coisas cruciais tanto para a formação cultural da nossa nação, a cor da pele, quanto para a construção da personalidade humana, a sexualidade.

Os negros, por sua vez, ainda lutam para descamar o invólucro pejorativo que a cor da sua pele causa em algumas pessoas. Eles, como se sabe, foram escravizados e serviram de matéria bruta para a realização de serviços nas grandes senzalas brasileiras. Esse período tórrido passou, mas a prática do escravismo não. Hoje eles não são acorrentados ou postos em troncos para serem açoitados, mas sofrem com a discriminação mascarada, que os segrega pela tonalidade de sua pele. Seja no emprego, nas ruas e principalmente na sexualidade, a negritude é vista lamentavelmente como instância inferior, sobretudo quando unida com a homossexualidade, já que nesse caso o preconceito ganha uma dupla concepção, racial e sexual. E mesmo sabendo que ser racista no Brasil é algo contraditório, uma vez que foi graças à cultura roubada dos negros que o nosso país enriqueceu ainda mais a sua cultura, muitos preferem esquecer tal constatação e propagar a intolerância e o desrespeito a esse e outros grupos.

Tão mortal quanto qualquer outro fenômeno natural é o encontro da homossexualidade e do racismo. Ambos são a personificação do preconceito e da discriminação, frutos da ignorância humana e da limitação do pensamento desta, que tem dizimado centenas de vidas mundo e Brasil afora. Eles representam a parte negativa da humanidade, o que na filosofia chinesa está representado em um dos dois lados do Ying Yang. Infelizmente eles não deixarão de existir, pois fazem parte da natureza do homem como um mecanismo selvagem de defesa contra tudo o que consideram como “diferente”. No entanto, com uma educação que prime pela igualdade e, sobretudo respeito, podemos semear a tolerância tão necessária para o entendimento das diferenças, sejam elas de ordem sexual, étnica, religiosa, ou quaisquer outras. Parece utópico, mas diferente das catástrofes naturais que são quase inevitáveis, nós podemos sim manter uma vida de equilíbrio entre os nossos semelhantes, basta somente que cada um se policie e busque não apenas aceitar, mas respeitar as diferenças humanas dando a elas a oportunidade de seguir seu caminho com diagnidade e igualdade.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Eu sou o Ronald, você já deve ter ouvido falar da minha história; eu era infeliz, nem era para eu estar vivo agora.
Mas fui resgatado pela Supra e enfrentei todos os problemas e as dificuldades e sobrevivi, sou deficiente, mas sou feliz e me viro bem dentro de minhas limitações.
Procuro um lar definitivo. Alguém que esteja aberto para receber todo o amor que existe em meu coração. Essa pessoa terá de ser paciente, pois eu não venho com manual de instrução e cuidar de mim será uma grande descoberta.
Não é complicado, eu até tenho um carro, pequeno, mas minha tia Kelly está providenciando a troca já.
Só preciso de um lugar liso e coberto para que eu possa viver feliz para sempre, até o dia em que chegar minha hora. Mas estou cheio de vida e energia.
Tenho uma linda história de superação para contar:

http://www.youtube.com/watch?v=R0nE-fxJsG8&feature=player_embedded
 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

DAR SIGNIFICADO AO TEMPO

Um dos prazeres humanos menos observados é o de preparar acontecimentos à distância, de organizar um grupo de acontecimentos que tenham uma construção, uma lógica, um começo e um fim. Este é quase sempre apercebido como um acne sentimental, uma alegre ou lisonjeia crise de conhecimento de si próprio. Isto aplica-se tanto à construção de uma resposta pronta como à de uma vida. E o que é isto, senão a premissa da arte de narrar? A arte narrativa apazigua precisamente esse gosto profundo. 
O prazer de narrar e de escutar é o de ver os factos serem dispostos segundo aquele gráfico. A meio de uma narrativa volta-se às premissas e tem-se o prazer de encontrar razões, chaves, motivações causais. Que outra coisa fazemos quando pensamos no nosso próprio passado e nos comprazemos em reconhecer os sinais do presente ou do futuro? Esta construção dá, em substância, um significado ao tempo. E o narrar é, em suma, apenas um meio de o transformar em mito, de lhe fugir. 

Cesare Pavese, in 'O Ofício de Viver'