sexta-feira, 18 de maio de 2012

SIMPLICIDADE DAS COISAS

Hoje em dia a sociedade (cada vez mais consumista) tem um enorme impacto naquilo que queremos para conseguirmos a tão necessária felicidade: dinheiro, uma casa de luxo, um carro topo de gama..... enfim inúmeras coisas que satisfazem o nosso desejo premente de sermos bem sucedidos naquilo que achamos que os outros valorizam em nós.
Pergunto: Serão essas as coisas que nos satisfazem plenamente?
Penso que não (mas isso sou eu na minha simples interpretação da vida)....
Acredito na simplicidade das coisas, isto é, um sorriso ao nosso lado ao acordarmos, um gatinho enroscado no nosso colo, um abraço quando necessitamos, um beijo quando o pedimos (até mesmo quando não pedimos).... acredito que são essas as coisas que nos preenchem verdadeiramente...
Atenção, não quero com isso dizer que dinheiro, uma casa e um carro não sejam necessários, apenas creio que a simplicidade das coisas é aquilo que permanece intacto na nossa memória...
Proponho um exercício para me fazer entender: quando pensas naquilo que te faz feliz é do teu carro que te recordas ou das coisas que com ele fizeste? (dos carinhos trocados com o/a namorada, das brincadeiras com os amigos...) É o dinheiro que te faz feliz ou o facto de com ele poderes alegrar alguém? É para a tua casa que regressas depois de um dia de trabalho ou para quem está nela para te receber de braços abertos?

Muitas são as pessoas que com enorme alegria fizeram parte da nossa vida, hoje estão em lugares muito distantes que quando passamos pelo Facebook ou uma outra rede social a vimos e logo pensamos posa olha o João  a Maria, quanto tempo, nunca +, deixamos logo um pedido de amizade para tentarmos matar a saudade daquela pessoa tão querida que foi para nós, enchemos a cronologia da mesma cheia de sms a expressar a saudade e a falta que aquela pessoa proporciona  por lembrar o tempo que foi bom ter elae do meu lado. Muitas são as recordações somente boas que nos marcam naquele exacto momento.

Tenha dois ou três afazeres e não cem ou mil; em vez de um milhão, conte meia dúzia... No meio desse mar agitado da vida civilizada há tantas nuvens, tempestades, areias movediças e mil e um itens a considerar, que o ser humano tem que se orientar - se ele não afundar e definitivamente acabar não fazendo sua parte - por uma técnica simples de previsão, além de ser um grande calculista para ter sucesso. Simplifique, simplifique.  No mar da vida, sede sempre independentemente da distancia aquela pessoa querida e especial para todas aquelas pessoas que fizeram e que farão parte da tua vida, dos bons e maus momentos.Não mude por acaso ou por alguém, mude para consertar os erros que magoarão grandes amizades.

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