Se um dia você der um lindo espectáculo e ninguém aplaudir,não fique triste... Pois o SOL ao NASCER dá um lindo espetáculo...... porém todos estão DORMINDO ñ tem como ser aplaudido mais consegue ser reconhecido ao acordar atravês da luz que da ao dia.! Aí, que lindo dia..........
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
DESAFIOSSS...!
Na análise do papel do risco na sociedade,Nelaço argumenta que a concepção do controle do risco constitui uma das ideias centrais que distinguem os tempos modernos do passado mais remoto. 'Desafio aos leitores e seguidores' é uma narrativa que se assemelha a um romance e relata a notável aventura intelectual que libertou a humanidade dos oráculos e adivinhos, mediante as ferramentas poderosas da administração do risco disponíveis nos dias de hoje. O autor esclarece os conceitos de probabilidade, amostragem, teoria dos jogos e tomada de decisões racional versus irracional. As sessões finais do texto levantam questões importantes sobre o papel do computador, a relação entre fatos e crenças subjectivas o impacto da teoria do caos, o papel dos mercados de derivativo em franco desenvolvimento e a total predominância dos números.
Hoje em dia e de se ver muitas pessoas ofuscas em insatifasções dada a longa estrada em que a economia tem levado a frustração a muitos idealistas, dão a esquecer-se, que toda a insatisfação faz parte de uma fonte de criatividade que faz o ser humano ir sempre mas além., ou seja aproveitar o ponto negativo e dele tirar algo vantajoso, criar algo ou meio de se sobressair em meio a crise mundial que muitos dizem enquanto outros aproveitam para ser parte da sociedade.
Ótimo final de semana caro leitor...!Aproveitem ao maximo
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Armadilhas da história
A presença do povo nas ruas evoca lições que não podem ser ignoradas -Nelaço S. M. JHá quase três anos, no fim de 2010, uma onda de protestos sacudiu governos no Oriente Médio e no norte da África. Os acontecimentos surpreenderam o mundo, especialmente pelo que mostravam da capacidade de mobilização popular accionada por meio da Internet, e receberam a denominação de "primavera árabe", um rótulo que acenava com possibilidades de esperança na transformação de sociedades fechadas em promessas de democracia. Os recentes massacres no Egipto sepultam os acenos da primavera árabe e inauguram um cenário mais parecido com um novo Apocalipse.
Há quase três anos, no fim de 2010, uma onda de protestos sacudiu governos no Oriente Médio e no norte da África. Os acontecimentos surpreenderam o mundo, especialmente pelo que mostravam da capacidade de mobilização popular accionada por meio da Internet, e receberam a denominação de "primavera árabe", um rótulo que acenava com possibilidades de esperança na transformação de sociedades fechadas em promessas de democracia. Os recentes massacres no Egipto sepultam os acenos da primavera árabe e inauguram um cenário mais parecido com um novo Apocalipse.São as armadilhas e mistérios da história, situações que têm origens identificadas e ditam rumos que podem ser previstos. O aprendizado é sempre oportuno. Vista pela superfície, a imagem de multidões nas ruas nos países árabes encantaram o mundo pelo que continham de promessas de mudanças de melhorias para os povos de vários países. Vistas pela identidade, a realidade se impõe com força total e mostram estas sociedades com históricos de séculos de guerras, tensões, mortes. É o que faz a gente pensar hoje, quando assistimos líderes palestino e israelenses em conversações de paz, sempre liderados pelos Estados Unidos: "Já vi este filme antes." Se os próprios palestino são liderados por grupos que não se entendem (Hamas e Fatah), o que esperar como resultados?
O povo nas ruas, como agente transformador da história, é sempre uma imagem fascinante, mas o poder de fogo popular é uma incógnita. Maio de 1968 não impediu que em 1969 os franceses elegessem o presidente conservador George Ponpidou. No Brasil, o Junho de 2013, marcado pelas grandes manifestações populares em quase todo o país, tem uma grande promessa de transformação a cumprir e o momento oportuno serão as eleições de 2014. Só assim os jovens que foram o corpo e a alma dos protestos demonstrarão que saíram às ruas não só para conquistarem a redução de passagens de autocarro, mas também para mudarem a história.
A grande incógnita das manifestações foi a falta de líderes. Essa figura, o líder, está tão desacreditada que foi simplesmente riscada do mapa. Ao ponto de que o que parece ser uma qualidade acaba por gerar um problema de representatividade. Conversar com quem, com quais representantes dos jovens que protestaram? Os primeiros encontros com representantes de governos foram feitos com grupos, mas faltaram rostos que ficassem como representação de uma época. O rosto do Maio de 1968 foi Daniel Marc Cohn-Bendit. No Junho de 2013, não há um rosto, mas milhares de pessoas.
A presença do povo nas ruas evoca lições que não podem ser ignoradas. Outras multidões nas ruas deram em nada ou desvirtuaram as expectativas. Todos os brasileiros com mais de 40 anos podemos lembrar das manifestações populares de 1984, que pediam eleições directas para presidente da República. Na votação da emenda Dante de Oliveira, que resgatava as eleições para presidente, o Congresso Nacional simplesmente disse "não" e a voz do povo foi sepultada. A primeira página do Jornal da Tarde do dia seguinte, sem nada escrito, integralmente preta, resumia o luto de um país ainda em plena ditadura militar.
Na Rússia czarista do início do século 20, multidões foram às ruas e fizeram uma revolução, em 1917, que virou referência para outros países, inclusive o Brasil da Coluna Prestes, na década de 1920, e da Intentona Comunista na década de 1930. A movimentação popular na Rússia está descrita em detalhes no livro "Dez Dias que Abalaram o Mundo", do jornalista John Reed. O que aquela história tinha de romantismo foi logo descaracterizada por um líder chamado Josef Stalin, o criador do stalinismo, um dos "ismos" mais cruéis da história da humanidade. Nem a força de outros líderes fortes daquela revolução, como Vladimir Lênin e Leon Trotsky, foi suficiente para conter o stalinismo.
Outro exemplo brasileiro que marcou época ocorreu durante a crise do governo do ex-presidente Fernando Collor, em 1992. Collor pediu que o povo fosse às ruas vestido de verde e amarelo, as cores da sua campanha eleitoral, e a resposta foi dada com pessoas nas ruas vestidas de preto. Politicamente, as pessoas estavam de luto. Collor caiu em seguida. Era a época dos caras pintadas.
Mas também houve a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que apoiou o golpe militar de 1964 e inaugurou um período de 21 anos de ditadura no país. A Marcha consistiu de uma série de manifestações, organizadas por segmentos conservadores da sociedade, contra o então presidente João Goulart. Ele havia anunciado um programa de "reformas de base", que abriu uma crise política no seu governo, e o discurso contra o comunismo também mobilizava multidões.
Em outras ocasiões, o povo se omitiu das ruas. E outras vezes foi usado como massa de manobra. E também há ocasiões em que grupos se juntam com o único objectivo de quebrar tudo o que encontram pela frente. Os argentinos abrem outro aspecto: têm tradição de ir para as ruas protestar contra desmandos de seus governos. Essa capacidade, no entanto, não teve força suficiente para impedir uma das mais sangrentas ditaduras da América Latina, que devastou aquele país no período de 1976 a 1983.
Pode haver outras explicações para estes diferentes perfis e rumos tomados com protestos e manifestações populares. Nem sempre o ronco das ruas altera os pilares do poder: quem manda continua mandando e ponto. Foi o que aconteceu no Egipto. Nesses casos, as reações de quem comanda o poder podem até mesmo se agravar e ferir de morte uma situação que já está na pior condição.
Ainda bem que dizem que a esperança é sempre a última que morre. O difícil é acreditar.
Temos visto como a zona Euro tem debatido varias situações precárias, um dia também sera uma historia como esta que foi escrita de a séculos atrás,
Nem sempre um mal passado traz um bom futuro, é preciso lutar, ignorar as vontades da carne e ir em frente, nunca desanimar
O povo nas ruas, como agente transformador da história, é sempre uma imagem fascinante, mas o poder de fogo popular é uma incógnita. Maio de 1968 não impediu que em 1969 os franceses elegessem o presidente conservador George Ponpidou. No Brasil, o Junho de 2013, marcado pelas grandes manifestações populares em quase todo o país, tem uma grande promessa de transformação a cumprir e o momento oportuno serão as eleições de 2014. Só assim os jovens que foram o corpo e a alma dos protestos demonstrarão que saíram às ruas não só para conquistarem a redução de passagens de autocarro, mas também para mudarem a história.
A grande incógnita das manifestações foi a falta de líderes. Essa figura, o líder, está tão desacreditada que foi simplesmente riscada do mapa. Ao ponto de que o que parece ser uma qualidade acaba por gerar um problema de representatividade. Conversar com quem, com quais representantes dos jovens que protestaram? Os primeiros encontros com representantes de governos foram feitos com grupos, mas faltaram rostos que ficassem como representação de uma época. O rosto do Maio de 1968 foi Daniel Marc Cohn-Bendit. No Junho de 2013, não há um rosto, mas milhares de pessoas.
A presença do povo nas ruas evoca lições que não podem ser ignoradas. Outras multidões nas ruas deram em nada ou desvirtuaram as expectativas. Todos os brasileiros com mais de 40 anos podemos lembrar das manifestações populares de 1984, que pediam eleições directas para presidente da República. Na votação da emenda Dante de Oliveira, que resgatava as eleições para presidente, o Congresso Nacional simplesmente disse "não" e a voz do povo foi sepultada. A primeira página do Jornal da Tarde do dia seguinte, sem nada escrito, integralmente preta, resumia o luto de um país ainda em plena ditadura militar.
Na Rússia czarista do início do século 20, multidões foram às ruas e fizeram uma revolução, em 1917, que virou referência para outros países, inclusive o Brasil da Coluna Prestes, na década de 1920, e da Intentona Comunista na década de 1930. A movimentação popular na Rússia está descrita em detalhes no livro "Dez Dias que Abalaram o Mundo", do jornalista John Reed. O que aquela história tinha de romantismo foi logo descaracterizada por um líder chamado Josef Stalin, o criador do stalinismo, um dos "ismos" mais cruéis da história da humanidade. Nem a força de outros líderes fortes daquela revolução, como Vladimir Lênin e Leon Trotsky, foi suficiente para conter o stalinismo.
Outro exemplo brasileiro que marcou época ocorreu durante a crise do governo do ex-presidente Fernando Collor, em 1992. Collor pediu que o povo fosse às ruas vestido de verde e amarelo, as cores da sua campanha eleitoral, e a resposta foi dada com pessoas nas ruas vestidas de preto. Politicamente, as pessoas estavam de luto. Collor caiu em seguida. Era a época dos caras pintadas.
Mas também houve a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que apoiou o golpe militar de 1964 e inaugurou um período de 21 anos de ditadura no país. A Marcha consistiu de uma série de manifestações, organizadas por segmentos conservadores da sociedade, contra o então presidente João Goulart. Ele havia anunciado um programa de "reformas de base", que abriu uma crise política no seu governo, e o discurso contra o comunismo também mobilizava multidões.
Em outras ocasiões, o povo se omitiu das ruas. E outras vezes foi usado como massa de manobra. E também há ocasiões em que grupos se juntam com o único objectivo de quebrar tudo o que encontram pela frente. Os argentinos abrem outro aspecto: têm tradição de ir para as ruas protestar contra desmandos de seus governos. Essa capacidade, no entanto, não teve força suficiente para impedir uma das mais sangrentas ditaduras da América Latina, que devastou aquele país no período de 1976 a 1983.
Pode haver outras explicações para estes diferentes perfis e rumos tomados com protestos e manifestações populares. Nem sempre o ronco das ruas altera os pilares do poder: quem manda continua mandando e ponto. Foi o que aconteceu no Egipto. Nesses casos, as reações de quem comanda o poder podem até mesmo se agravar e ferir de morte uma situação que já está na pior condição.
Ainda bem que dizem que a esperança é sempre a última que morre. O difícil é acreditar.
Temos visto como a zona Euro tem debatido varias situações precárias, um dia também sera uma historia como esta que foi escrita de a séculos atrás,
Nem sempre um mal passado traz um bom futuro, é preciso lutar, ignorar as vontades da carne e ir em frente, nunca desanimar
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
RARA VITALIDADE- (SEM IDEIAS)
Tava sentado a tentar estudar, fadiguei-me um pouco, buscava em mim ideia para o que fazer! Lembrei-me do meu blog e encontrei-me sem tema e ideia sobre o que escrever...
Meti-me a ouvir Michael Jackson abri o meu facebook, vi muitas pessoas online e pensei; não conheço 50% delas(e), pessoas, que se nos cruzássemos na rua, de certeza que, se, nos lembrássemos daquelas pessoas íamos passar pelas mesmas sem querer saber ou até mesmo dar importância, simplesmente ignorando sem reconhecer o valor humano.
Lembro-me de um dia, tava a fazer uma pequena ilustração sobre a amizade eu dizia que entre os nossos amigos era importante figurar uma pessoa de certa idade avançada e uma criança. O senhor de idade para nos ensinar a prudência, a sabedoria e a criança para nos mostrar a alegria e a espontaneidade. Quando temos a sensação de estarmos presos é porque, de fato, estamos amarrados aos nossos papéis sociais, às expectativas que as outras pessoas têm de nós, ao controle que queremos exercer sobre os outros, porque perdemos a nossa espontaneidade.
A vida, por definição, é solta, livre e natural. E essa naturalidade é a base de uma pessoa feliz. À medida, porém, que somos educados, aprendemos a reprimir as nossas emoções e os sentimentos, formalizamos o contacto com o mundo e, nos tornamos pessoas premeditadas. E aí nós nos perdemos, enquanto seres que estamos na existência para celebrá-la, usufruindo a misteriosa e prazerosa relação entre nós e o mundo. É quando a imagem que o outro tem de nos é mais importante que nosso prazer corporal. É quando gastamos enorme energia não para sermos o que somos, mas o que os outros esperam de nós.
Toda repressão começa com o medo do que os outros vão pensar a nosso respeito e o medo do castigo decorrente disto, principalmente o perigo da rejeição. Aí a representação ocupa o lugar da vida. Nós nos tornamos actor e nos apegamos excessivamente às nossas máscaras sociais: pai, mãe, chefe, rico, pobre, mulher, homem, professor, marido, esposa, adolescente, etc.
Quanto mais reprimimos os nossos sentimentos para nos adequarmos a estas “personagens”+ perdemos em individualidade, + sacrificamos o desenvolvimento natural e o fluir harmonioso do nosso aparato corporal, tão necessários à nossa felicidade. A palavra personagem vem do latim: persona que significa máscara. A pessoa neurótica é aquela que vive se escondendo atrás de máscaras, de papéis, cujo objectivo é protegê-la dos outros,
Antes que mulher, que homem, que adolescente, que negro, que chefe, que pobre, que esposa, que mãe, que filho nós somos GENTE. As necessidades naturais do ser humano devem ser atendidas prioritariamente, antes que as necessidades criadas pelos seus papéis sociais. Vivemos em uma sociedade extremamente ligada à imagem. E devemos cuidar da nossa imagem perante as outras pessoas. Devemos “vender” uma boa imagem no mundo dos negócios, no mundo público, na sociedade mais ampla. Mas isso não pode se tornar o esforço fundamental de nossa existência, a ponto de nos tornarmos escravos desta imagem e nos fragmentarmos, de todas as formas, para atendermos às expectativas dos nossos roteiros sociais. O grande psicólogo Frederick Pearls, da Gestalt-terapia, costumava preceder as suas sessões de terapia com a leitura do seguinte texto:
Eu sou eu e você é você.
Eu faço minhas coisas e você faz as suas.
Não estou neste mundo para viver de acordo com suas expectativas e nem você está neste mundo para viver de acordo com as minhas
Eu sou eu e você é você.
Se nos encontrarmos assim, será lindo, maravilhoso, é o amor.
Se não, o quê que eu posso fazer?
A vitalidade humana, a fluência maravilhosa da vida acontecem quando as nossas energias emocionais são claramente expressas. Ter consciência das nossas emoções, quaisquer que sejam elas, consentir, humildemente, nelas e expressá-las da nossa maneira é o primeiro passo para relações espontâneas, naturais e amorosas. Amor e intimidade estão juntos.
O formalismo distancia. Há momentos para a formalidade na nossa vida social, mas precisamos de muitos momentos sem amarras, sem protecções, sem estarmos prevenidos. A vida é para ser vivida e não para ser representada. Ser livre é assumir inteiramente nossos choros, nossas tristezas, nossas raiva e, sobretudo, nosso AMOR.
Meti-me a ouvir Michael Jackson abri o meu facebook, vi muitas pessoas online e pensei; não conheço 50% delas(e), pessoas, que se nos cruzássemos na rua, de certeza que, se, nos lembrássemos daquelas pessoas íamos passar pelas mesmas sem querer saber ou até mesmo dar importância, simplesmente ignorando sem reconhecer o valor humano.
Lembro-me de um dia, tava a fazer uma pequena ilustração sobre a amizade eu dizia que entre os nossos amigos era importante figurar uma pessoa de certa idade avançada e uma criança. O senhor de idade para nos ensinar a prudência, a sabedoria e a criança para nos mostrar a alegria e a espontaneidade. Quando temos a sensação de estarmos presos é porque, de fato, estamos amarrados aos nossos papéis sociais, às expectativas que as outras pessoas têm de nós, ao controle que queremos exercer sobre os outros, porque perdemos a nossa espontaneidade.
A vida, por definição, é solta, livre e natural. E essa naturalidade é a base de uma pessoa feliz. À medida, porém, que somos educados, aprendemos a reprimir as nossas emoções e os sentimentos, formalizamos o contacto com o mundo e, nos tornamos pessoas premeditadas. E aí nós nos perdemos, enquanto seres que estamos na existência para celebrá-la, usufruindo a misteriosa e prazerosa relação entre nós e o mundo. É quando a imagem que o outro tem de nos é mais importante que nosso prazer corporal. É quando gastamos enorme energia não para sermos o que somos, mas o que os outros esperam de nós.
Toda repressão começa com o medo do que os outros vão pensar a nosso respeito e o medo do castigo decorrente disto, principalmente o perigo da rejeição. Aí a representação ocupa o lugar da vida. Nós nos tornamos actor e nos apegamos excessivamente às nossas máscaras sociais: pai, mãe, chefe, rico, pobre, mulher, homem, professor, marido, esposa, adolescente, etc.
Quanto mais reprimimos os nossos sentimentos para nos adequarmos a estas “personagens”+ perdemos em individualidade, + sacrificamos o desenvolvimento natural e o fluir harmonioso do nosso aparato corporal, tão necessários à nossa felicidade. A palavra personagem vem do latim: persona que significa máscara. A pessoa neurótica é aquela que vive se escondendo atrás de máscaras, de papéis, cujo objectivo é protegê-la dos outros,
Antes que mulher, que homem, que adolescente, que negro, que chefe, que pobre, que esposa, que mãe, que filho nós somos GENTE. As necessidades naturais do ser humano devem ser atendidas prioritariamente, antes que as necessidades criadas pelos seus papéis sociais. Vivemos em uma sociedade extremamente ligada à imagem. E devemos cuidar da nossa imagem perante as outras pessoas. Devemos “vender” uma boa imagem no mundo dos negócios, no mundo público, na sociedade mais ampla. Mas isso não pode se tornar o esforço fundamental de nossa existência, a ponto de nos tornarmos escravos desta imagem e nos fragmentarmos, de todas as formas, para atendermos às expectativas dos nossos roteiros sociais. O grande psicólogo Frederick Pearls, da Gestalt-terapia, costumava preceder as suas sessões de terapia com a leitura do seguinte texto:
Eu sou eu e você é você.
Eu faço minhas coisas e você faz as suas.
Não estou neste mundo para viver de acordo com suas expectativas e nem você está neste mundo para viver de acordo com as minhas
Eu sou eu e você é você.
Se nos encontrarmos assim, será lindo, maravilhoso, é o amor.
Se não, o quê que eu posso fazer?
A vitalidade humana, a fluência maravilhosa da vida acontecem quando as nossas energias emocionais são claramente expressas. Ter consciência das nossas emoções, quaisquer que sejam elas, consentir, humildemente, nelas e expressá-las da nossa maneira é o primeiro passo para relações espontâneas, naturais e amorosas. Amor e intimidade estão juntos.
O formalismo distancia. Há momentos para a formalidade na nossa vida social, mas precisamos de muitos momentos sem amarras, sem protecções, sem estarmos prevenidos. A vida é para ser vivida e não para ser representada. Ser livre é assumir inteiramente nossos choros, nossas tristezas, nossas raiva e, sobretudo, nosso AMOR.
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